Beálaras para vidas novas.

Tudo veio bastante diferente do que eu imaginava. É tarde da noite e chegamos em um orquidário. Fomos instruídos a descansar da viagem em casinhas de adobe erguidas expedientemente há pouco tempo atrás. Por dentro elas eram lautas, porém confortáveis. Me entregaram, depois de um tempo, roupas de cama, toalhas, e travesseiros (de penas!). Passei uma noite invejável sentindo pela janela o aroma das beálaras, um tipo de orquídea invernal que só cresce nessas regiões. Conheceremos nosso novo ofício pela manhã. Imaginava que trataríamos de terras difíceis e de sobreviver por nossos próprios meios: o cultivo de flores ornamentais estava fora das minhas suposições para um país comunista sem relações comerciais amigáveis com outros países. Veremos.

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