Artigo: Mantídeos

O mantídeo vermelho belvederiano, chamado nos círculos acadêmicos de Mantis vulgaris, é um parente gigantesco e perigosíssimo dos louvadores terrestres comuns. Territorial e perigoso, anda em bandos de quatro ou cinco e é onívoro, se alimentando principalmente de serretes (que ele captura enquanto mergulham) e algumas variedades específicas de flores. Coberto por uma carapaça densa vermelha, é um inseto gigantesco com quatro patas em forma de foices assassinas. Ele anda ereto sob as patas inferiores, e pode atingir grandes velocidades locomovendo-se sobre as seis patas.

Grande parte da cultura dervixe envolve os mantídeos. O trinado de suas patas emite um som musical que afasta os serretes; por causa disso, os dervixes cunharam flautas de osso com três furos que, alternados rapidamente, produzem a seqüência de três sons agudos, idêntica ao trinado do mantídeo.

Além disso, os dervixes dizem que um mantídeo enfurecido ataca e se defende exatamente como quatro espadachins humanos. Eles muitas vezes mantém mantídeos cativos com as patas desafiadas e os provocam com pólvoras aromáticas que eles odeiam para praticar.

O mantídeo que habita as áreas subterrâneas abafadas no Estreito de Rix é maior e mais escuro que o mantídeo belvederiano. Seu nome científico é mantis turinensis, por causa de sua principal habitação, as Cordilheiras de Turim. Ele possui apenas duas patas adaptadas para a sobrevivência sob a terra. Eles secretam uma espécie de saliva que endurece rápido e se solidifica. Com essa saliva eles juntam pedaços grandes de rocha, que usam para empurrar sobre qualquer coisa maior que eles que venham a invadir seu território.

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