Artigo: A Adaga Cedariana

As caravanas que cruzam as terras baixas cedarianas sempre foram um alvo potencial para salteadores e bandoleiros: muitas vezes a necessidade de segredo ou rapidez não permitia que os mercadores contratassem mercenários para fazer as guardas. Somada à mentalidade auto-suficiente dos homens cedarianos de sangue quente, esse fato fez com que surgisse progressivamente um estilo de auto-defesa e ataques rápidos: o estilo da adaga de ferro cedariana.

A origem da adaga em si está intrinsicamente ligada à história da família Agnese, um clã de mercadores militarizado e envolvido com o governo cedariano. O desenho da adaga era usado nos lacres de cera dos documentos oficiais da família: mais tarde, foi produzida uma adaga de prata cravejada de pedras preciosas azuis como uma peça decorativa que se provou uma arma efetiva nas mãos de Ercole de Agnese quando houve uma tentativa de incêndio e assalto na mansão dos Agnese.

Hoje o clã tem poucos descendentes. Uma vendeta secular com outra família tradicional, os Gianluca, foi eliminando pouco a pouco as famílias dos dois lados. A adaga, porém, foi legada a outras famílias tradicionais como os Fedele, os de Merle e os Baldassare, todas com laços com os Agnese.

A adaga cedariana tem uma guarda com duas pontas viradas para cima, otimizada para defesa, e uma lâmina com um trecho cilíndrico, um trecho cortante e uma ponta mortífera. É usada por boa parte dos militares cedarianos em outros países, e é carregada como arma secundária pelos fuzileiros que fazem a defesa das fronteiras de Cédara quando assim é necessário. Nos enfrentamentos na fronteira sul de Faris, quando Cédara ganhou alguns quilômetros para dentro do continente, a adaga cedariana foi usada com grande efetividade como arma de campo e suporte.

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