Artigo: Os Lunomantes, ou Druidas

Há milênios, nascem em Natal pessoas em ressonância com a natureza e a realidade tecida por Maeve. Elas são o antônimo dos feiticeiros em personagem e em fé, que é profunda. Muitas delas vivem seus anos como gente comum, perseguindo suas próprias motivações, mas umas poucas descobrem que, se reverterem componentes da realidade a um estado que se assemelhe ao da criação original, podem evocar grandes poderes presos na natureza. Os longinanos chamam-os Lunomantes, e os farisienses os chamam Druidas.

Esta arte é um misto de inspiração, presságio e acidentes, realizada por todos que descobrem sua característica especial. O ato é chamado Desprendimento: idéias originais, o praticante altera o cenário (por exemplo, movendo uma rocha) e tenta o fazer se assemelhar à um Estado Original. O Desprendimento torna o lugar uma espécie de santuário, que é terra santa e impede qualquer feiticeiro de libertar seus poderes. Ao mesmo tempo, o santuário cria um influxo de energia sagrada que começa a restaurar a Redoma acima dele tão logo é criado. Por fim, o Desprendimento canaliza para o seu praticante uma reserva de poder pessoal semelhante à geomancia chamada Druidismo, que esconde grandes poderes de natureza divina.

Com a experiência, os Lunomantes descobrem que o estado original pode ser invocado enquanto for apenas visto, e aprendem a domar seus olhos e imaginação. Descobrem que espelhos, desenhos, ilusões e o clima influem no quanto o santuário pode se tornar poderoso, e passam a carregar todo tipo de aparato luminoso e espelhado. Tornam-se proficientes com luzes, fogos e efeitos especiais.

Os Lunomantes ou Druidas sempre existiram em número muito pequeno e sua fé indomável muitas vezes contrariam os altíssimos, tornando-os quase hereges. Quase todos acreditam seguir os desígnios da própria Deusa por mais ausente que ela possa parecer, 0 que o clero ortodoxo maevita considera uma pretensão e um sinal claro de desrespeito às palavras de St. Sharini. Houveram ao longo da história rebeliões de Druidas no coração de Faris que tiveram de ser enfrentadas pelos sacerdotes de Buriash eles mesmos, na tentativa de fundar um nova religião que prega um retorno à criação e uma extinção voluntária da raça huma, mas a maioria dos druidas não é radical.


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