Artigo: Ravanas

A ravana longiniana, Ravian sidera, é uma grande ave aparentada com os garudas, mas de tamanho menor e cor que vai de vermelho claro a um escarlate encarnado e brilhante. As ravanas também dão origem a plumas completamente brancas, mas as arrancam tão logo nascem. São aves orgulhosas que se alimentam de cerejas e maçãs (que supostamente teriam dado a elas sua coloração). Contam os longinianos que o sangue da ravana, derramado por sua própria vontade, pode salvar um homem ou fazer a forja de uma espada ficar indestrutível.

Sua visão é comum em épocas de guerra. Os guerreiros longinianos chamam os ravanas de 'grandes condenadores' porque eles sempre são vistos em lugares onde gente morre. Nunca se aproximam, mas é certa a presença deles nos céus. Os com fé mais otimista tomam-os por guardiões dos campos de batalha. Outros pensam neles como arautos do sofrimento.

Os ravanas por si parecem não se importar com nenhuma das designações. Não gostam de serem chamados em titani e se misturam pouco, mesmo com damdarans. Dificilmente se arranca palavras deles; arranjos florais de algum tamanho feitos no solo os atraem, principalmente se contiverem cerejas e maçãs, e eles podem vir a estacionarem-se num lugar onde hajam oferendas freqüentes. Contudo, não oferecerão nada mais do que sua presença.

Muitos longinianos nascidos no pós-guerra os consideram arautos de Maeve e sinal de boa sorte. Diz-se que a Imperatriz Neman tem um amor incontestável pelos ravanas.

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