Eu procuro um porto...

Agora ando solitário, tendo o pensamento de Viola por companhia, mas um infinito em ressaca marítima. Estas estradas não têm fim e parecem ter sido feitas por gente que viaja pelo prazer de viajar, são voltas e mais voltas em torno dessas árvores gigantescas. Começa a nevar e eu não encontro uma única estalagem onde possa repousar meus ossos. Estou sem provisões, sem montaria, sem barracas, sem direção e sem perspectiva. Caberá a mim cair desfalecido no meio da estrada?

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